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Dor na Coluna

A dor nas costas é uma das queixas mais frequentes em consultas com ortopedistas. Geralmente, está relacionada a fatores musculares ou problemas em algum órgão do corpo:

  • Tensões ou lesões musculares;
  • Esforço repetitivo ou intenso;
  • Sobrecarga (acrescentar um tópico: traumas e/ou fraturas);
  • Doenças renais;
  • Outras doenças clínicas secundárias às alterações nos órgãos abdominais ou torácicos;
  • Problemas ósseos.

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Sobre o Profissional

Dr. Guilherme Costa

O Dr. Guilherme é formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP) desde 2014 e concluiu a Residência médica em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 2019.

Principais causas de Dor na Coluna

Saiba mais sobre as principais doenças:

A hérnia de disco é uma lesão caracterizada pelo “deslizamento/ “deslocamento” de um disco intervertebral, que ocorre devido a uma fissura ou desgaste do anel externo. Isso resulta na expansão, abaulamento ou extravasamento do líquido gelatinoso que está dentro do anel.


Pode acometer diferentes regiões da coluna e é classificada conforme a área em que ocorre: cervical (pescoço), lombar (parte inferior da coluna) e torácica (parte central).


Os principais sintomas são dor, queimação, formigamento e dormência. A indicação do tratamento requer uma análise do quadro para avaliar qual o mais adequado (quais as medidas mais adequadas). O tratamento conservador envolve medidas como uso de medicamentos analgésico, fortalecimento muscular e terapias para controle de dor.


A cirurgia está indicado em casos específicos, como em falha do tratamento conservador, ou em casos de urgência, como nas compressões medulares ou síndrome da cauda equina. Saiba mais.

A dor lombar (lombalgia) é uma das dores mais frequentes em toda a população, sendo uma das maiores causas de procura por atendimento médico, bem como a dor cervical (cervicalgia), que também se trata de uma ocorrência comum.


Ambas podem gerar desconforto e diversos sintomas associados, como dor, restrição de movimento e sensação de tensão dos músculos.


A indicação do tratamento depende de uma análise para verificar a intensidade e causa da dor, podendo envolver o uso de medicamentos, repouso relativo, terapias adjuvantes para fortalecimento e alongamento muscular e, em casos selecionados, tratamento cirúrgico. Saiba mais.

 

A estenose do canal vertebral ou canal estreito, como também é chamada, pode ocorrer nos níveis cervical, torácico ou lombar. Essa condição provoca compressão na medula espinhal, podendo levar à perda da função motora e/ou sensitiva na região caudal (abaixo) ao local acometido. Isto é, compressões que acometem o nível lombar resultarão em alterações nos níveis lombar e sacral, mas não acometerão os níveis torácicos e cervical.


Os principais sintomas são dor, sensação de formigamento, dormência, queimação e fraqueza muscular. Alterações da marcha e da postura podem também estar presentes.


O tratamento envolve reabilitação física, fortalecimento muscular, modificação das atividades, infiltração com esteroides e terapia medicamentosa. Caso não sejam alcançados bons resultados com o tratamento clínico ou ocorra alguma alteração de urgência (como perda de força motora súbita ou perda de controle da micção e da evacuação), indica-se a cirurgia. Saiba mais.

A escoliose é uma patologia que ocorre na infância e adolescência, muitas vezes percebida por familiares ou em atividades escolares. São muitas vezes chamadas de “S” na coluna.


Os principais sinais são assimetria do triângulo de talhe (espaço formado entre os braços e o tronco do paciente em pé, visto pelas costas), bem como na altura dos ombros e escápulas. Pode ocorrer também gibosidade na coluna torácica, báscula da bacia e proeminência anterior dos arcos costais.


A indicação do tratamento mais adequado requer uma avaliação do quadro, pois depende da curvatura apresentada pelo paciente. Caso seja um caso leve, são necessárias avaliações periódicas; se moderado, o uso de coletes pode ser indicado; em curvaturas mais acentuadas, é indicada a cirurgia. Saiba mais.

 

Trata-se de uma condição muito comum caracterizada pelo desgaste ou inflamação das articulações facetárias, que são pequenas articulações localizadas na parte de trás da coluna.


Geralmente, ocorre em decorrência da idade, isto é, pode fazer parte dos processos de envelhecimento e desgaste de cartilagem naturais. Além disso, pode ocorrer também devido à obesidade, mecânica corporal deficiente, uso repetitivo da região e microtrauma. Estudos indicam, inclusive, que há relação entre a condição e a degeneração do disco intervertebral.


Além do processo inflamatório da articulação, pode ocorrer rigidez de movimento, outros problemas articulares, dor e até mesmo prejuízo ou dificuldade de movimentação.


O tratamento será indicado após avaliação do quadro e pode ser conservador ou cirúrgico. O conservador pode envolver medidas como uso de medicamentos, fisioterapia, correção postural e exercícios de manutenção. Existem também os procedimentos minimamente invasivos, como bloqueio facetário e rizotomia ou denervação por radiofrequência, que tem o objetivo de aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida.


No entanto, há casos em que a cirurgia torna-se o tratamento mais adequado.

Principais Dúvidas

Dor nas costas é um sintoma muito comum. Até 80% da população mundial apresentará, ao menos, um episódio de dor durante a vida. A maioria das causas estão associados a esforços repetitivos, má postura, traumas, obesidade e sedentarismo.


Uma combinação de atividades, fortalecimento e alongamento da musculatura e correção postural é fundamental para o sucesso do tratamento. Medicamentos são aliados no tratamento, mas nunca devem ser utilizados sozinhos, por conta própria ou de forma rotineira. Lembrem-se de que não há uma medicação ou fórmula mágica.


Após definição da causa da dor, o tratamento específico e direcionado ajudará a controlar o quadro e a reduzir o número de episódios de dores nas costas, assim como reduzir a intensidade da dor (quando apresentar um novo episódio).

 

O início ou a retomada da prática de atividade física nunca é isento de dores. Até a musculatura se adaptar e criar um condicionamento físico, dores musculares serão frequentes.


Atividades com impacto, como corridas e saltos, também predispõem dores por microtraumas nas articulações da coluna, assim como nos quadris, joelhos, pés e tornozelos. Uma adequação das atividades e o acompanhamento com profissional especializado são importantíssimos para reduzir os riscos de lesões e auxiliar na evolução dos exercícios.


Mas, lembrem-se de que o exercício físico é fundamental para qualidade de vida, boa saúde e envelhecimento saudável. Dores musculares são passageiras, o benefício da atividade será duradouro.


Em casos de dores persistentes ou dores limitantes que impedem a prática adequada de atividade física, uma avaliação médica para diagnosticar a causa da dor é fundamental e o tratamento será direcionado de acordo com o acometimento encontrado.

Toda atividade que promove fortalecimento muscular é importante para uma vida saudável e sem dor. Especificamente na coluna, exercícios que trabalhem o CORE abdominal (musculatura abdominal, oblíquos, lombar e musculatura pélvica) são excelentes.


Exercícios com impacto, como saltos e corridas, podem piorar a dor em pessoas que iniciam a prática, sendo sugerido evitar tais atividades no período de adaptação, com introdução gradual após um período adequado de fortalecimento (conforme desejo de cada um). Um seguimento com especialistas (fisioterapia, educadores físicos e médico) é fundamental para reduzir o riscos de lesões decorrentes da prática inadequada das atividades.

 

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Por que ter uma avaliação clínica antes da cirurgia?

A avaliação pré-operatória é fundamental para identificar e tratar precocemente comorbidades ou descompensações cardiovasculares, reduzindo o risco de possíveis complicações durante a cirurgia.

Tal avaliação envolve análise da história clínica e características individuais do paciente, como idade, cirurgias anteriores, problemas ou condições externos à situação que requer cirurgia e uso contínuo de medicamentos. Além disso, é realizado exame físico pormenorizado e, se necessário, exames complementares,
solicitados conforme dados clínicos.

Quais os exames necessários?

A solicitação de exames deve ser feita de forma individualizada, mas, geralmente, são importantes para a avaliação pré-operatória os seguintes exames:

  • Exames laboratoriais gerais;
  • Raio X de tórax;
  • Eletrocardiograma;
  • Ecocardiograma;
  • Provas isquêmicas, sendo mais comum o teste ergométrico.

E se tiver alguma alteração nos exames?

O resultado de cada exame solicitado deve ser detalhadamente analisado e interpretado pelo médico que está realizando a avaliação pré-operatória, a fim de avaliar o risco-benefício da cirurgia e otimizar o tratamento clínico para redução de eventos complicadores.

Os benefícios da Atividade Física

Muito já se foi estudado sobre os malefícios de uma vida sedentária para a saúde. Ao mesmo tempo, sabemos o poder do exercício físico na prevenção do aparecimento e do agravamento de doenças crônicas.

Existe uma relação linear entre hábitos de atividade física e qualidade de vida, em todas as faixas etárias da vida e, em cada uma delas, são indicados exercícios de acordo com a individualidade da pessoa, bem como objetivos e necessidades. Independente da idade, sexo ou grupo étnico, as pessoas ativas vivem mais e de forma mais saudável.

Além das vantagens físicas, há ainda o benefício psicológico, com comprovada redução do estresse e pensamentos negativos e prevenção de ansiedade e depressão, melhorando o bem-estar psicológico em adolescentes e adultos. Há uma série de mudanças hormonais, capazes de promover prazer, felicidade e satisfação. Consequentemente, ocorre melhora da saúde mental e qualidade de vida.

Para que a prática de esportes seja benéfica, é importante consultar um especialista para indicação de atividades adequadas. Inclusive, pacientes que apresentam quadros de problemas cardíacos, pulmonares ou neurológicos, por exemplo, devem fazer uma avaliação detalhada.

Como benefícios cardiovasculares, temos:

  • Melhor controle de colesterol e triglicerídeos bem como nível de glicose;
  • Redução do risco de doenças cardíacas;
  • Auxílio na perda de peso e redução do percentual de gordura corporal;
  • Melhora na circulação sanguínea e oxigenação dos tecidos;
  • Otimização do metabolismo;
  • Aumento na sensação de bem-estar.


Também temos os benefícios pulmonares da atividade física. É normal se sentir cansado durante o exercício. No entanto, a prática regular melhora a força e a função dos músculos, tornando-os mais eficientes e, com o tempo, a musculatura passa a requerer menos oxigênio, o que otimiza também a respiração. Além disso, doenças pulmonares, como asma e DPOC, têm como um dos pilares do tratamento a prática regular de atividade física.

Dicas gerais:

  • No início da atividade, faça um aquecimento;
  • Faça exercícios de alongamento;
  • Gradualmente, aumente o tempo de exercício;
  • Melhore sua força muscular (com exercícios com peso);
  • No final do exercício, desacelere e faça novamente alongamento.

Por que controlar o peso?

O controle de peso está ligado a diversos fatores, como estilo de vida, hábitos alimentares, prática de atividades físicas, doenças, estresse e outras condições como ansiedade e depressão que são capazes de interferir no peso.


Pode auxiliar na prevenção de doenças, tais como obesidade, diabetes, elevação do colesterol, hipertensão arterial, alguns tipos de câncer, bem como evitar trombose e problemas cardíacos e/ou respiratórios. Além disso, é importante na prevenção de danos nas articulações e músculos.


É válido citar que o controle de peso está ligado também a questões emocionais e, inclusive, perder ou ganhá-lo pode estar relacionado à saúde mental em desordem e falta de bem-estar e qualidade de vida.


Nesse sentido, sabe-se que o controle de peso interfere positivamente na qualidade de vida, uma vez que promove o aumento de energia e, consequentemente, da motivação, autoestima e disposição.

O ganho muscular é alcançado a partir da prática de exercícios físicos, que funcionam como estímulo para o músculo, causando “micro lesões” que se regeneram, resultando no aumento do músculo. Com o passar dos anos, o ganho muscular torna-se mais “difícil”. Além disso, a genética também interfere, assim como a alimentação.

Idosos e prevenção de doenças

O ganho de massa muscular é especialmente importante em idosos, podendo auxiliar na prevenção de quedas, qualidade da respiração e melhora da mobilidade.

A melhora da musculatura também ajuda na prevenção de doenças como artrose durante o envelhecimento. Os músculos são importantes para proteção das articulações, pois desempenham papel importante na estabilização articular.

Para tal, é necessário definir um treinamento individualizado com exercícios de esforço moderados, seguir uma dieta saudável e equilibrada e ter boa qualidade de sono. Os exercícios físicos acabam promovendo ação mais eficiente dos músculos, o que resulta em menor esforço (ou exigência) de estruturas como as articulações.

No caso dos jovens, o ganho muscular desempenha papel importante na prevenção de doenças, como diabetes, obesidade e hipertensão, por exemplo, além de poder interferir no processo natural de envelhecimento, ao passo que este se dá de forma mais saudável por ser uma pessoa ativa desde a juventude.


Além disso, otimiza o metabolismo do organismo, desenvolve os músculos, auxilia na prevenção de dores, bem como no alívio das mesmas, controle de peso, promove qualidade de vida e bem-estar, além de melhorar disposição física e emocional. Outro aspecto importante é o estímulo cardiorrespiratório que pode ser estimulado, promovendo melhor capacidade para o indivíduo desempenhar suas atividades no dia-a-dia.