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Dor no Pé e Tornozelo

A dor no pé e tornozelo pode estar associada ou ser causada por alterações na forma dos pés, tipo de pisada ou doenças sistêmicas. Além disso, pode ser resultado do uso de sapatos inadequados, esforços prolongados ou condições desconfortáveis durante o trabalho.
Entre as causas mais comuns temos também entorses, distensões ou trauma físico.

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Sobre o Profissional

Dr. Allex Argente

O Dr. Allex graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e fez a Residência em Ortopedia e Traumatologia no Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP.

Principais causas de Dor no Pé e Tornozelo

Saiba mais sobre as principais doenças:

Hálux Valgo ou joanete, como também é conhecido, é uma alteração estrutural dos ossos do pé, que resulta em uma deformidade visualmente notável no hálux – o “dedão” do pé. Os principais sinais são deformidade, dor, dificuldade ou desconforto para utilizar determinados calçados e calosidade.

Existem medidas para alívio do desconforto por meio do uso de calçados adequados que protegem o pé ao se pisar no chão. Nos casos em que não há melhora ou em que a deformidade aumenta progressivamente, indica-se procedimento cirúrgico para alívio da dor e melhor alinhamento dos dedos. Saiba mais.

Trata-se de uma lesão nos tendões por sobrecarga ou esforço repetitivo. Os principais sintomas são dor, inchaço, inflamação e formigamento. A tendinite pode acometer diferentes tendões do pé ou tornozelo.

O tratamento conservador pode envolver repouso, aplicação de compressas de gelo na região, uso de medicamentos, fisioterapia e reabilitação. No entanto, quando não há melhoras a partir dessas medidas, é preciso entender se há alguma alteração na estrutura dos pés e tornozelos. Com isso, é possível corrigir diretamente a causa da dor. Saiba mais.

Caracteriza-se pelo desgaste do osso e da cartilagem articular. O paciente pode apresentar dores, rigidez, limitação de movimento, inchaço e vermelhidão. O tratamento pode ser conservador com o uso de medicações, calçados adequados, fisioterapia e, em alguns casos, infiltrações.


Para casos mais graves, geralmente, indica-se o procedimento cirúrgico. Saiba mais

É caracterizado de acordo com a forma que os pés pressionam o solo. Um pé chato/plano não apresenta o arco plantar ou esse arco é sutil. Geralmente, não é um problema, mas o paciente pode apresentar dor, dormência, fraqueza, rigidez e dificuldade para andar ou equilibrar-se. Em alguns casos, pode-se notar que o pé fica cada vez mais deformado.


Quando o paciente apresenta sintomas, desconfortos e até mesmo lesões e entorses no pé e tornozelo com maior frequência, é necessário tratar. Sapatos com ajustes extras podem ser indicados, assim como a cirurgia em casos mais graves. Saiba mais.

Caracteriza-se pela ocorrência de um movimento violento/brusco que resulta no estiramento ou ruptura de ligamentos de uma articulação. Geralmente, é causada por um movimento lateral do pé em uma intensidade fora do normal.


O paciente, geralmente, apresenta dor, com formação de edema, hematoma e dificuldade para caminhar. O tratamento requer repouso, compressas de gelo, elevação do membro afetado, proteção articular com imobilizador, uso de antiinflamatórios e fisioterapia. Saiba mais.

Principais Dúvidas

Infelizmente não. As mudanças no calçado ajudam a diminuir a dor e os desconfortos causados pela hálux valgo. Entretanto, a correção da deformidade só é possível por meio de cirurgia.

Hoje, com o aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas e anestésicas, obtém-se um pós-operatório com bastante conforto. Em alguns casos, o paciente vai para casa e já consegue pisar no mesmo dia da cirurgia.

O primeiro passo é avaliar e excluir a existência de fraturas ou alguma lesão ligamentar mais grave. Na maioria dos casos, é possível excluir fraturas e lesões mais graves associando o exame físico e o Raio-x. Indicamos a realização de outros exames complementares na suspeita de complicações ou lesões mais complexas.

Caso nada disso seja identificado, hoje em dia é recomendado imobilizar o menor tempo possível, tendo a dor como parâmetro. Dessa forma, podemos iniciar precocemente a reabilitação, diminuindo a perda de força, a rigidez articular e a chance de ocorrer trombose.

Essa é uma pergunta cuja resposta varia de acordo com o tipo de cirurgia realizada e com o tipo de atividade exercida. De uma forma geral, atividades mais leves podem ser retomadas por volta da 6ª semana pós-operatória e atividades com maior esforço físico por volta do 3º mês.

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Por que ter uma avaliação clínica antes da cirurgia?

A avaliação pré-operatória é fundamental para identificar e tratar precocemente comorbidades ou descompensações cardiovasculares, reduzindo o risco de possíveis complicações durante a cirurgia.

Tal avaliação envolve análise da história clínica e características individuais do paciente, como idade, cirurgias anteriores, problemas ou condições externos à situação que requer cirurgia e uso contínuo de medicamentos. Além disso, é realizado exame físico pormenorizado e, se necessário, exames complementares,
solicitados conforme dados clínicos.

Quais os exames necessários?

A solicitação de exames deve ser feita de forma individualizada, mas, geralmente, são importantes para a avaliação pré-operatória os seguintes exames:

  • Exames laboratoriais gerais;
  • Raio X de tórax;
  • Eletrocardiograma;
  • Ecocardiograma;
  • Provas isquêmicas, sendo mais comum o teste ergométrico.

E se tiver alguma alteração nos exames?

O resultado de cada exame solicitado deve ser detalhadamente analisado e interpretado pelo médico que está realizando a avaliação pré-operatória, a fim de avaliar o risco-benefício da cirurgia e otimizar o tratamento clínico para redução de eventos complicadores.

Os benefícios da Atividade Física

Muito já se foi estudado sobre os malefícios de uma vida sedentária para a saúde. Ao mesmo tempo, sabemos o poder do exercício físico na prevenção do aparecimento e do agravamento de doenças crônicas.

Existe uma relação linear entre hábitos de atividade física e qualidade de vida, em todas as faixas etárias da vida e, em cada uma delas, são indicados exercícios de acordo com a individualidade da pessoa, bem como objetivos e necessidades. Independente da idade, sexo ou grupo étnico, as pessoas ativas vivem mais e de forma mais saudável.

Além das vantagens físicas, há ainda o benefício psicológico, com comprovada redução do estresse e pensamentos negativos e prevenção de ansiedade e depressão, melhorando o bem-estar psicológico em adolescentes e adultos. Há uma série de mudanças hormonais, capazes de promover prazer, felicidade e satisfação. Consequentemente, ocorre melhora da saúde mental e qualidade de vida.

Para que a prática de esportes seja benéfica, é importante consultar um especialista para indicação de atividades adequadas. Inclusive, pacientes que apresentam quadros de problemas cardíacos, pulmonares ou neurológicos, por exemplo, devem fazer uma avaliação detalhada.

Como benefícios cardiovasculares, temos:

  • Melhor controle de colesterol e triglicerídeos bem como nível de glicose;
  • Redução do risco de doenças cardíacas;
  • Auxílio na perda de peso e redução do percentual de gordura corporal;
  • Melhora na circulação sanguínea e oxigenação dos tecidos;
  • Otimização do metabolismo;
  • Aumento na sensação de bem-estar.


Também temos os benefícios pulmonares da atividade física. É normal se sentir cansado durante o exercício. No entanto, a prática regular melhora a força e a função dos músculos, tornando-os mais eficientes e, com o tempo, a musculatura passa a requerer menos oxigênio, o que otimiza também a respiração. Além disso, doenças pulmonares, como asma e DPOC, têm como um dos pilares do tratamento a prática regular de atividade física.

Dicas gerais:

  • No início da atividade, faça um aquecimento;
  • Faça exercícios de alongamento;
  • Gradualmente, aumente o tempo de exercício;
  • Melhore sua força muscular (com exercícios com peso);
  • No final do exercício, desacelere e faça novamente alongamento.

Por que controlar o peso?

O controle de peso está ligado a diversos fatores, como estilo de vida, hábitos alimentares, prática de atividades físicas, doenças, estresse e outras condições como ansiedade e depressão que são capazes de interferir no peso.


Pode auxiliar na prevenção de doenças, tais como obesidade, diabetes, elevação do colesterol, hipertensão arterial, alguns tipos de câncer, bem como evitar trombose e problemas cardíacos e/ou respiratórios. Além disso, é importante na prevenção de danos nas articulações e músculos.


É válido citar que o controle de peso está ligado também a questões emocionais e, inclusive, perder ou ganhá-lo pode estar relacionado à saúde mental em desordem e falta de bem-estar e qualidade de vida.


Nesse sentido, sabe-se que o controle de peso interfere positivamente na qualidade de vida, uma vez que promove o aumento de energia e, consequentemente, da motivação, autoestima e disposição.

O ganho muscular é alcançado a partir da prática de exercícios físicos, que funcionam como estímulo para o músculo, causando “micro lesões” que se regeneram, resultando no aumento do músculo. Com o passar dos anos, o ganho muscular torna-se mais “difícil”. Além disso, a genética também interfere, assim como a alimentação.

Idosos e prevenção de doenças

O ganho de massa muscular é especialmente importante em idosos, podendo auxiliar na prevenção de quedas, qualidade da respiração e melhora da mobilidade.

A melhora da musculatura também ajuda na prevenção de doenças como artrose durante o envelhecimento. Os músculos são importantes para proteção das articulações, pois desempenham papel importante na estabilização articular.

Para tal, é necessário definir um treinamento individualizado com exercícios de esforço moderados, seguir uma dieta saudável e equilibrada e ter boa qualidade de sono. Os exercícios físicos acabam promovendo ação mais eficiente dos músculos, o que resulta em menor esforço (ou exigência) de estruturas como as articulações.

No caso dos jovens, o ganho muscular desempenha papel importante na prevenção de doenças, como diabetes, obesidade e hipertensão, por exemplo, além de poder interferir no processo natural de envelhecimento, ao passo que este se dá de forma mais saudável por ser uma pessoa ativa desde a juventude.


Além disso, otimiza o metabolismo do organismo, desenvolve os músculos, auxilia na prevenção de dores, bem como no alívio das mesmas, controle de peso, promove qualidade de vida e bem-estar, além de melhorar disposição física e emocional. Outro aspecto importante é o estímulo cardiorrespiratório que pode ser estimulado, promovendo melhor capacidade para o indivíduo desempenhar suas atividades no dia-a-dia.